25 de junho de 2015

Analogicamente falando


Já há um ano que tinha 3 rolos pra revelar (ainda tenho um desgraçado a ganhar pó). Havia sempre qualquer coisa que me esgotava o dinheiro e isto ia sempre ficando pro fim, but no more! 

O primeiro rolo que revelei foi uma experiência com o filme 110 nesta câmara.

Resultado? Isto





Imeeeensa foto lixada, péssimo uso do iso e pior julgamento da quantidade de luz da coisa. Pronto aprende-se é assim e eu quis trazer isto pra quem tá a começar com fotografia analógica e pode ficar meio desanimado caso obtenha resultados manhosos.

Agora, fui revelar um Fujifilm p&b 400, acho, e o resultado é bem melhor! Já estou mais habituada à máquina por isso a coisa lá se safou.
São fotos de Agosto e Setembro de 2014, em Quarteira, Sta Maria da Feira e Porto















18 de junho de 2015

Olha a cereija gorda!

Vila Real, Resende, Mesão Frio, Lamego e terrinhas. Cerejas à beira da estrada, roubadas duma cerejeira perdida, vinho aos potes e gado em todo o lado. O norte é um bocado isto, ruas com campos e vinhas por todo o lado, um rio a espreitar aqui e uma harmonia visual imensa entre terras. No sábado e domingo passados andamos um bocadinho por todo o lado e a uma certa altura já nem sabia bem onde estava de tanta semelhança que via (e de um cansaço jeitoso no corpo). O norte também é comida boa, sem dúvida nenhuma, e parte dessa comida são os bolos, broas e enchidos - posso ir morar pra Lamego um bocadinho?
As fotos são poucas, o tempo não inspirava nada mas o passeio foi bom.


















11 de junho de 2015

Sintra

Nunca tinha ido a Sintra. Nunca fui de visita de estudo, excursão, passeio de família ou algo do género. Quando fui a Lisboa, eu e a Rita fizemos logo planos para tratar desta minha falha. Lá fomos, cientes que tudo lá era um roubo às nossas magras carteiras mas hey, a gente vai e mete-se.
Sintra é aquilo que toda a gente diz e mais alguma coisa. É imensamente bonita, histórica e cheia de plantas, cafés catitas e ruas muito nossas. Pena pena é não ser para o meu bolso. Vi online o preçário para os vários sítios e embora não me chocasse, frustrou-me. Ficava bem mais barato almoçar numa esplanada do que visitar um palácio. Não que eu acho que o edifício não mereça essa entrada, mas sinto-me alienada das coisas do meu país porque não as posso pagar - puxando a brasa à minha sardinha, não posso ter livre acesso a estas coisas por ser historiadora de arte? Até percebo que estes espaços precisem de dinheiro - um país onde os apoios à cultura mostram o nosso avanço mental - admira-me como muito heroicamente conseguem manter estas coisas abertas, não em Sintra, mas em lugares menos turísticos. 
Tristezas à parte, valeu bem o dinheiro que me custou entrar na Quinta da Regaleira (6€ normal, visita livre). Passei o dia com aquela piada à pai ''estou regalada'' e a cada passo, uma foto. Sem grandes turistas naquela segunda-feira, conseguimos andar sem grande movimento porque multidões, só mesmo se for preciso, blhec.