1 de julho de 2015

365' Junho

Tenho saudades de ter um diário. Tive diários desde a primária até ao fim do 9º ano e agora que penso, acho que teria sido super porreiro ter continuado até então não só pela ideia do registo mas por me obrigar a escrever. Sinto-me super desajeitada a escrever, não sei organizar as ideias e acho que teria melhorado imenso se continuasse, da mesma forma que insisti a fotografar. Costumava ''escrever'' prosa, poesia, músicas, banda desenhada - não que fosse boa, mas ao menos não tinha grande medo de arriscar, fazia as coisas sem pensar e pronto, as dúvidas dão cabo duma pessoa não é? Curiosamente, foi também no fim do 9º que deixei de ler avidamente como fazia e desde então que me sinto muito ignorante nesses lados. 
Desde que entrei na faculdade de letras que, como devem calcular, conheci imensa gente virada para as letras e admirava-lhes esse jeito para escrever. Dois desses amigos meus têm um jeitaço do carago, um num lado mais pra ficção, outro num mais introspectivo - um dia falo-vos mais sobre eles. Anyways, como conheço as minhas limitações, nunca me estico muito aqui, mas quando dou um passo maior, vou lhes sempre pedir ajuda, a ver se o texto soa bem, se soa ''à Inês'' e se não tá demasiado coloquial. 
Como continuo a escrever a medo e sem grande vontade para mostrar, fica o meu diário em fotos, o costume. 


Na cozinha lá de casa










o bom do calor é ter peixe assado cá fora