20 de fevereiro de 2017

Paris, o sítio e as coisas

Depois de mostrar Paris através de fotos a pessoas que encontrava. este último post sobre a cidade contém imagens dos sítios que passei, importantes ou mais recatados, sem pessoas ou com elas em segundo plano. Uma cidade é feita de muitas coisas mas quem é que não se lembra de um detalhe num café, num jardim ou numa paisagem que as marcou? Gosto de ver as cidades com pessoas no seu dia-a-dia, mas adoro fotografar espaços vazios porque quando toda a gente vai para casa, eles ainda estão lá, são nossos para olhar e vermos como eles são. Quem faz isso muito bem é a Nancy do The Nancy Wilde Experience, vão ao blog dela ver as fotos das suas viagens/passeios!

As fotos estão aqui por ordem cronológica. Os primeiros dias estavam nublados e havia nevoeiro. O tempo foi ficando mais bonito para depois voltar a ameaçar molhar-nos a todos.







































13 de fevereiro de 2017

Paris

Nem sei bem como começar este post. Fui a Paris em Maio do ano passado e nunca gostei de nenhum post que escrevi sobre a viagem. Fui adiando sempre mas, ultimamente tem-me dado uma vontade gigantemente enorme de viajar,de fotografar e de comer coisas novas e música nova. Essa vontade fez-me pegar nas fotos de novo.

Este post não é um diário de viagem, não vai haver nenhuma descrição, mas sim um visão mais pessoal da minha estadia lá e claro, fotos.

Estive alojada em Montmartre, com os meus pais e a minha irmã, quatro dias. Cheguei já era de noite e não gostei, tinha ar de cidade normal sabem? Muitos anos de imagens bonitas de Paris fizeram-me mal. Mas a cama do hotel era fofinha e de manhã havia muitos croissants por isso, tudo indicava que o dia haveria de começar bem. E correu, tudo em geral. Corremos a cidade todo o dia a pé. Vimos o rio de todos os lados, comemos crepes com chocolate, macarrons, croissants, éclairs e sandochas. Cheirei muitos perfumes maravilhosos e lamentei a minha falta de cuidado com o outfit. Chorei o pouco tempo que estive no Louvre, direta aos andares que mais me agradavam, tentando trazer comigo a beleza das obras que depois de tanto as estudar, vi ao vivo. Apanhei sol e chuva, tanto de top de alças como de turbante, dei um jeito ao pescoço de tanto olhar pros interiores e tectos das igrejas. Passei pouquíssimo tempo num cemitério gigante, mas estava nevoeiro e havia corvos - um pouco de encenação já me bastou. 
O pouco tempo que estive lá serviu para desconstruir o que sabia de Paris, dos filmes, das fotos, dos livros. Claro que foram só quatro dias, turísticos e velozes, mas depois de chegar, apercebi-me que beleza do sítio (e a falta dela) passa, claro, pelas pessoas. Por isso, o primeiro dos dois posts desta cidade será sobre as pessoas que lá vi. Enjoy!












Um dos meus quadros preferidos de sempre