26 de outubro de 2015

Iberanime Opo2015

Ontem estive no Iberanime cá no Porto, uma convenção de anime e cultura pop japonesa. Desde criança que a minha pancada pelo Japão foi crescendo e parte disso eram os desenhos animados. O Doraemon e As Navegantes da Lua foram parte gigante do motivo que fez crescer a minha curiosidade pela cultura nipónica mas, apesar de ver imenso anime a minha atenção foi-se virando para a história, arte e o aspecto social deste país. Acho que só me apercebi o quão desfasada estava ontem. Só depois de estar no meio dum evento que promove apenas a parte pop do Japão me apercebi que aquilo era eu há 4 ou 5 anos. Don't get me wrong, ainda vejo anime e tudo mais mas aquela enchente de produtos feitos em série, repetidos ano após ano é só atirar areia para os olhos. Não consigo ver fan art de personagens femininas e lembrar-me como o Japão deu cabo da imagem da mulher no seu país e como as relações humanas estão a ficar todas baralhadas. Coisas destas arruinam o mood dum evento destes! Cheguei a casa e à conclusão que estou a ficar crescidota, mas faz parte não é? 
Dito isto, tou ansiosa que chegue a Comic-Con - sou uma vendida, sorry.

Ainda tive tempo de fazer dois kimonos para mim e para a minha prima, not bad.











''paiii, qué aquilo?''









13 de outubro de 2015

Camera Obscura

Hoje quero mostrar-vos a minha humilde, mas jeitosa, colecção de máquinas fotográficas. Já estava para sair há algum tempo mas hoje arranjei inspiração para isso! Ora bem, let's begin!

A Sony - a primeira

Esta câmara foi a primeira digital a entrar em casa, há cerca de 10 anos já! Tinha um cartão de memória que dava para meia dúzia de fotos e é quase mais pequena que o meu telemóvel. Foi com ela que eu comecei a fotografar :)


Data: quase 10 anos

Preço: segundo o meu pai, os olhinhos da cara.
Fotos: Já nem as tenho!

A Halina Paulette - a companheira analógica

Esta era a câmara da família do meu pai. Foi o meu avô que a comprou, o meu pai usou-a até casar e há 1 ou 2 anos que a herdei. Adoro-a! A relação começou meio mal, era apenas a segunda analógica que tinha mexido e as primeiras fotos bem, um desastre. Agora, depois de vários rolos, a coisa já corre melhor! Não tem fotómetro interno nem sabemos se o objecto está focado. Com a prática na digital e leitura de alguns manuais, consigo fazer os cálculos e tirar uma foto decente. Veio já com uma bolsinha super prática e na parte de trás tenho uma etiqueta com o iso do rolo, só para não me esquecer.




Data: 1968 (mais ou menos isto) - nas minhas mãos: cerca de 2 anos
Preço: No idea, o meu pai diz que foi um pouco cara mas nada que uma família nesta altura com um pouco de dinheiro não pudesse dispensar, algo que agora poderia ser entre 100-200€
Fotos: Aqui

A Kodak 400 - a máquina de bolso

O meu pai aparece-me em casa com esta miúda em jeito de ''olha mais um brinquedo pra ti!''. Fiquei super contente quando soube que os rolos eram ao mesmo preço dos normais e no mês seguinte bora fotografar! Adorei ter o flash incluído e a facilidade com que se fotografa, faz lembrar as lomo! Quando revelei o primeiro rolo vi a porcaria que fiz, ou seja fotografei feita maluca sem olhar direito para as condições em que estava. Não voltei a fotografar com ela desde Novembro passado por preguiça. Foi uma máquina semelhante a esta que andei a brincar em miúda (sem rolo), era da minha mãe quando era mais nova que eu.


Data: 1985 - nas minhas mãos: 1 ano
Preço: Oferta do meu pai (a partir de 5€ podem comprar uma semelhante)
Fotos: Aqui


A Polaroid Supercolor 635 - a máquina da cena

Esta câmara dispensa apresentações, a sua imagem é ridiculamente conhecida. Ainda não a utilizei pelo simples facto de que fica um balúrdio fotografar com ela. 20€ dá para 10 fotos, ain't nobody got money for that, yet!


Data: Anos 90 - nas minhas mãos: 6 meses
Preço: Oferta do meu pai (mas podem comprar aqui)
Fotos: brevemente, I hope

A Holgaroid  - a Holga tranformista

Estava na faculdade e num dia ao acaso um amigo meu dá-me esta câmara, com dois cartuchos, assim do nada. Acham que prestei atenção às aulas nesse dia? Mal cheguei a casa li o manual de ponta a ponta, pesquisei online e tirei uma foto. Tentei tirar uma foto. Uma tristeza de foto! O resto do cartucho foi um desastre e fiquei desanimada. Tenho que voltar a pegar nela com outros olhos mazé. Porque é que esta é uma câmara transformista? A Holga 120 é uma câmara normal (ainda à venda nas lomográficas) mas que pode ser transformada em polaroid com um anexo na parte de trás. Nunca consegui tirar fotos só com rolo, mas isso mudará em breve.







Data: 2000 (not sure) - nas minhas mãos: 4 anos
Preço: Oferta do Paulo
Fotos: ver nas imagens.

A Canon - os meus olhos

Depois de ter juntado o dinheiro da mesada e em tudo o que eu pude, em Novembro de 2009 comprei a menina dos meus olhos. Toda entusiasmada ao saber que tinha outra lente para fotografar, desde que a trouxe para casa que nunca mais a larguei, especialmente desde Janeiro de 2014 com o projecto 365 e o objectivo de fotografar todos os dias. Tenho a tradicional lente 18-55, a 75-300 e a fixa de 1.8 de abertura.
Já está velhinha e apetece algo melhor, mas continua a trabalhar como ninguém!


Data: desde 2009 nas minhas mãos
Preço: Cerca de 600€
Fotos: Praticamente tudo que está no blog

O Telemóvel - a última aquisição

Apesar de não ser uma câmara, tenho adorado fotografar com ele, 90% das fotos do Instagram são tiradas com ele! Há algum tempo comprei estas lentes baratinhas no ebay - 3€ - e então é que isto tem mais piada.



A Cinemax 8 - a mais bonita

Bem, esta é a única máquina de filmar que tenho, digital ou analógica. Esta beleza foi oferecida aos meus avós paternos por um amigo no entanto nunca foi utilizada por eles nem por mim, por dois motivos. Primeiro, como devem imaginar, fica caro usá-la e depois por medo. Medo não, respeitinho. Já li o manual dela - que está super impecável - já pesquisei online sobre o seu uso e os vídeos feitos por ela deixam-me com vontade de experimentar. Como nunca faço vídeos não sei o que filmar com ela! Still, é uma beleza, pesa que sa farta e está em bom estado!













Data: Anos 60, comprada em 83 - nas minhas mãos há cerca de 2 anos.
Preço: No idea
Video: Aqui

Ps: nome do post é em memória da vocalista dos Camera Obscura que morreu há 2 dias.

6 de outubro de 2015

60's mo(o)d

E se vos disser que tenho este post pra publicar desde Abril e deixei andar? Pois. No verão já não fazia muito sentido mas acho que agora tá mesmo na horinha because you know, winter is comming.





Casaco/saia: Mãe || Camisa: 2ª mão || Botas: Zara

Já tinha saudades de fazer um post com roupita tenho que admitir. Apesar de já ter passado alguns meses, esta fatiota está boa para alguns dias que andam por aí. 
Estas alturas de meia estação dá-me sempre vontade de pegar nas minhas coisas mais viradas pros 60's, aqueles 60's das Supremes e dos Bouffants. Não é preciso muita coisa, eu peguei na minha saia em evasé (que não é mini mas pronto), um casaco com um corte semelhante, collants (sim isto é importante), uma botas que me lembram essa época e uma amostra de bouffant. Preto e branco é outra combinação que me puxa para esta altura e o pied-de-poule também não escapa muito. O casaco já há imenso tempo que andava para ser feito mas é uma coisa manhosa, sai só meia dúzia de vezes por ano à rua porque nunca sei se tá calor ou frio demais para ele.



Já agora, sabiam que os collants começaram a popularizar-se nesta época? Até então o mais comum eram as ligas e tudo o que estava envolvido - uma trabalheira de vestir - mas com os avanços nesse campo e, associando a sua facilidade de movimentos à vida activa que as mulheres desejavam (hello movimentos feministas), esta peça de vestuário estava a ganhar força. Já experimentaram fazer um dia normal de ligas (e ligueiro!) e outro de collants? A diferença é gigante. Andar de mini saia requer os seus cuidados, e usa-las com ligas exige o mínimo de movimentos possíveis, problema que nem se punha com os collants. A publicidade é demais e fez crescer o meu amor por collants coloridos.