Depois de ter desgraçado uns tacões forrados, e do sapateiro os ter arranjado, continuei sem gostar deles. Acabei por andar à procura de uns DIY que me ajudassem a recuperar a piada dos tacões vermelhos e acabei por usar as ''receitas'' que vi, misturando os vários conselhos.
Ingredientes:
Cola branca
Brilhantes
Pincel largo e um mais pequeno pros detalhes
Recipiente pra misturar tudo
Fita-cola pra isolar os sapatos (tipo a de pintor)
Jornal (porque isto faz uma sujeira)
Spray para secar, segurar os brilhantes e dar um aspecto envernizado
Os tacões eram do mesmo material que a biqueira e a parte de trás
Ok, depois de isolar os sapatos, misturar a cola branca e os brilhantes; não é preciso muito, parece, mas a cola engana.
Depois de misturado, fica assim uma pasta cor-de-rosa
Comecei a pintar o tacão e depois de o ter coberto, a sensação que tive foi que, quando a cola branca secasse (que depois de seca fica transparente) iria ter um tacão com meia dúzia de brilhantes. Por isso, mal o pintei, cobri-o com os brilhantes directamente no tacão. Há quem aconselhe dar duas camadas desta ''tinta'', mas, ew, não ia ficar tão bem.
Convém bater com o tacão para tirar o excesso
Deixar secar bem. Quando, ao tocar no tacão, não sair quase brilhantes nenhuns, dá jeito aplicar esse tal spray, para os brilhantes aguentarem mais tempo.
Resultado final :) Aquela separação entre o tacão e o sapato foi obra do sapateiro, a tirar o forro do tacão, mas hey, tá melhor que óptimo!
Estas coisas dos blogs parecem-me sempre uma faceta moderna do voyeurismo. Quem quer ver, quer ser visto? Acho que na maior parte das vezes não, mas não deixa de ter a sua piada. Já dizia o Celso que, o pessoal vai às inaugurações simultâneas da Miguel Bombarda pra ser visto, e certamente há quem vá para ver. Ver e fotografar e publicar online. O voyeurismo intensifica-se e a gente deixa que assim aconteça. O que é que isto tem a ver com as fotos de hoje? Fiz um piquenique com a Rita e a Hierro nos jardins do Palácio de Cristal, o pessoal passa e olha e nós olhamos também. Fazem-se comentários de ambas as partes e deixamos com que esta coisa de querer ver o que se faz se arraste por mais uns tempos.
Já começa a ser da praxe ir às feiras medievais, à de Stª Maria da Feira então! O problema é a constante chegada de gentes ansiosas pelas sandes de porco e pouco curiosas para saber afinal ''quem é aquele vestido de branco'' que estava a resmungar com um a cavalo'', ou quem é que mandava aqui na terra há uns 800 anos atrás. Cheio de mais, mas lá está, é da praxe ir às feiras.